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Através do sentimento podemos dar-nos conta se a emoção é muito intensa ou não.

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Emoções

Atenção, percepção, memória, consciência e emoções. Esses são os conceitos mais frequentemente emprestados da psicologia cognitiva para definir aspectos clínicos das atividades cerebrais. Agora falaremos sobre as EMOÇÕES.

Em seu sentido mais literal, o Oxford English Dictionary define emoção como “qualquer agitação ou perturbação da mente, sentimento, paixão; qualquer estado mental veemente ou excitado”. 

Há centenas de emoções, juntamente com suas combinações, variações, mutações e matizes. Na verdade, existem mais sutilezas de emoções do que as palavras que temos para defini-las.

Os pesquisadores continuam a discutir sobre precisamente quais emoções podem ser consideradas primárias — o azul, vermelho e amarelo dos sentimentos dos quais saem as misturas — ou mesmo se existem de fato essas emoções primárias. Alguns teóricos propõem famílias básicas, embora nem todos concordem com elas. Principais candidatas e alguns dos membros de suas famílias:

Ira: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, vexame, acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, talvez no extremo, ódio e violência patológicos.

 

Tristeza: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológica, severa depressão.

 

Medo: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e pânico.

 

Prazer: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo, mania.

 

Amor: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão, ágape.

 

Surpresa: choque, espanto, pasmo, maravilha.

 

Nojo: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa.

 

Vergonha: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e contrição.

A defesa da existência de umas poucas emoções básicas depende em certa medida da descoberta por Paul Ekman, na Universidade da Califórnia, em São Francisco, de que as expressões faciais de quatro delas (medo, ira, tristeza e alegria) são reconhecidas por povos de culturas de todo o mundo, inclusive povos pré-letrados supostamente intocados pela exposição ao cinema ou à televisão — o que sugere sua universalidade.

Essa universalidade das expressões faciais da emoção provavelmente foi notada pela primeira vez por Darwin, que a viu como indício de que as forças da evolução haviam gravado esses sinais em nosso sistema nervoso central. Ao buscar princípios básicos, sigo Ekman e outros no pensar nas emoções em termos de famílias ou dimensões, tomando as famílias principais — ira, tristeza, medo, amor e assim por diante — como exemplos dos intermináveis matizes de nossa vida emocional. Cada uma dessas famílias tem no centro um núcleo emocional básico, com os parentes partindo dali em ondas de incontáveis mutações. Nas ondas externas, estão os estados de espírito, que, em termos técnicos, são mais contidos e duram muito mais que uma emoção (embora seja relativamente raro permanecer no pleno calor da ira o dia todo, por exemplo, não é tão raro ficar num humor rabugento, irritável, no qual se disparam facilmente ataques mais curtos de ira).

Além dos estados de espírito, há os temperamentos, a disposição para evocar uma determinada emoção ou estado de espírito que torna as pessoas melancólicas, tímidas ou alegres. E ainda, além dessas disposições emocionais, estão os distúrbios das emoções, como a depressão clínica ou a ansiedade constante, em que alguém se vê perpetuamente colhido num estado tóxico.

Referência: Goleman, Daniel. Inteligência emocional .

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